Aproximadamente 70% dos servidores da Polícia Federal fazem paralisação e bloqueiam emissão de passaportes em vários Estados do país. Em São Paulo, apenas quem fez agendamento antecipado consegue fazer o documento.
Cerca de 70 agentes permanecem em frente à sede da superintendência, na Lapa, na zona oeste de São Paulo. Segundo a assessoria do órgão, apesar da paralisação, todos os serviços estão sendo prestados normalmente, entre eles, a entrega e pedido de emissão de passaportes.
Em Brasília, as investigações, operações e prisões estão paradas; apenas serviços burocráticos são realizados. Em Minas Gerais, todas as operações realizadas pela PF foram canceladas. A expedição de passaportes está sendo realizada em escala mínima e apenas casos de urgência comprovada estão sendo atendidos.
No Rio de Janeiro, a operação padrão foi realizada pela manhã na maioria das delegacias da baixada fluminense, mas o serviço foi normalizado nesta tarde. Em Salvador, a paralisação de 24 horas dos policiais federais é marcada pela adesão maciça dos delegados e agentes. Todo serviço de atendimento ao público foi cancelado.
Em Curitiba, a greve dos policiais federais não comprometeu os principais serviços prestados pela categoria. No Rio Grande do Sul, 600 policiais federais paralisaram as operações pela manhã, mas voltaram ao trabalho normal ao meio-dia.
Aumento Salarial
A paralisação envolve, sobretudo, agentes, escrivães e papiloscopistas da PF. Os trabalhadores exigem a reestruturação da carreira e da tabela salarial da categoria. Os servidores dizem ainda que no governo Lula a categoria foi muito desvalorizada e que há uma discrepância entre os salários dos policiais que estão no topo e os que estão começando a carreira.
Ainda hoje, os policiais vão realizar um plebiscito para avaliar as atuais administrações do diretor-geral, superintendentes e chefes de delegacia. A paralisação acontece em 18 Estados.
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