Fonte: Sindipol/DF
A tarde desta quarta-feira, 08, na Esplanada dos Ministérios foi marcada por ato pacífico de profissionais de segurança pública do Brasil, que protestavam contra a PEC 287, que prevê reformas na Previdência e retira a atividade de risco de seu texto.
Unidos contra a referida PEC, 33 entidades representativas estão mobilizadas na tentativa de conscientização dos danos que podem causados com retirada da atividade de risco. Deste diálogo os profissionais criam a União dos Policiais do Brasil – UPB, responsável pelo ato realizado ontem, na Esplanada.
Deputados federais e distritais participaram da manifestação em apoio aos profissionais que arriscam diariamente suas vidas pela segurança de todos os brasileiros.
Lápides e cruzes foram espalhadas no canteiro em frente ao Congresso, em homenagem aos 500 policiais mortos em exercício da função no ano de 2016 e, de forma simbólica, representando o tempo que um policial levará para se aposentar, caso a PEC seja aprovada, ou seja, somente após sua morte.
Para Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal – SINDIPOL/DF e vice-presidente da Fenapef, o ato foi um alerta de indignação dos profissionais de segurança, e podem ser repetidas e replicadas com intuito de chamar a atenção dos governantes para o absurdo cometido no texto da referida Emenda Constitucional. “Não estão excluídas paralisações, pois este é o primeiro de muitos atos que poderão ser realizados. Estamos abertos ao debate sobre o tema e buscamos o diálogo que foi inexistente quando do encaminhamento do projeto à Câmara. Caso a PEC seja aprovada da forma como se encontra, poderá ser o estopim de uma crise sem precedentes na já combalida segurança pública brasileira”, ressaltou.
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