Representantes de todas as classes da Polícia Federal estiveram reunidos em Brasília no Hotel Eron com o intuito de fortalecer os laços de união. Temas como a Lei Orgânica e campanha salarial foram destaques do evento. O presidente Cláudio Avelar do Sindipol/DF juntamente ao presidente do Sinpef/ES, Paulo Roberto Poloni Barreto, apresentaram aos participantes as modificações promovidas pelo MJ no Projeto de Lei Orgânica do DPF, base para a reestruturação da instituição. Mostraram a viabilidade da idéia que defende a reorganização dos quadros funcionais, com plano de carreira, valorizando a capacitação e a competência, reconhecendo dessa maneira o servidor. Os cargos e atribuições poderiam até ser mantidos, mas funções de chefia só seriam ocupadas por policiais experientes e competentes.
A Lei Orgânica despertou interesse dentre os presentes que acreditam em um futuro mais promissor dentro da Polícia Federal. Uma das falhas encontradas no Órgão atualmente é a falta de comunicação entre as classes, fato que dificulta o andamento do projeto. A reunião teve o objetivo de unir peritos, delegados, papiloscopistas, escrivães e agentes, clareando o caminho para exporem seus anseios e idéias.
A partir do momento em que surgir o espírito de conciliação, extinguindo a defesa de idéias individualizadas, um efeito mais democrático surtirá como um dos benefícios aos Policiais Federais. Inclusive no que diz respeito à política salarial.
Ao término do encontro, os presentes chegaram ao consenso de que deveria ser dada ampla divulgação em todas as regiões do país sobre o encontro, que tenta buscar cessar as hostilidades entre as classes, reestruturação da careira, melhorias nas condições de trabalho, pagamento por parte do DPF de todas as suas dívidas e a troca constante de informações.
Foi agendada para o dia 15 de fevereiro de 2005 a próxima reunião entre os representantes classistas, visando trazer mais idéias e propostas produzidas por todas as classes promovendo a maior integração possível.
Queira Deus acabem as brigas e parem de tentar “furar nossos olhos“.
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