A Justiça Federal de Minas Gerais deferiu nesta quarta-feira o pedido de quebra de sigilos bancário e fiscal do publicitário Marcos Valério, feito pela Polícia Federal na semana passada. A quebra dos sigilos foi pedida como parte das investigações sobre o suposto pagamento de mesada a deputados da base aliada em troca de apoio político.
Marcos Valério foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como o operador do “mensalão”. O publicitário também está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela movimentação de mais de R$ 20 milhões nas contas das empresas em que é sócio, entre julho de 2003 e maio de 2005.
No último dia 30, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, que investiga denúncias de corrupção na estatal, aprovou o pedido de quebra de sigilos telefônico, fiscal e bancário das empresas do publicitário, entre elas a SMPB e a DNA.
Os bancos têm dez dias para enviar relatório da movimentação bancária de Marcos Valério à PF.
jul
07
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