Aconteceu ontem na Câmara dos Deputados, o Seminário Porte de Arma Alterações do Estatuto do Desarmamento e de Legislação Própria, promovido pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado(CSPCCO).
O presidente do Sindipol/DF Cláudio Avelar e o suplente de Diretoria José Boa Nova, participaram do evento que iniciou-se às 9h30, terminando no final da tarde.
“O Estatuto do Desarmamento é uma Lei já em vigor e o referendo não se refere a ele, mas apenas ao comércio de armas de fogo e munições”.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Garisto, que foi um dos palestrantes, defendeu o porte de armas para policiais aposentados. Segundo Garisto, não há registro de incidentes envolvendo a categoria nos últimos dez anos.
Francisco Carlos Garisto disse ainda não entendre porque o estatuto proíbe o porte inclusive de alguns calibres usados em serviço. “Os servidores aposentados são muito mais experientes e sabem o que fazer com as armas”, disse. Ele lamentou a aprovação de um Estatuto do Desarmamento que considera “esdrúxulo, que só desarma o homem de bem”.
O Presidente do Sindipol/DF Cláudio Avelar avalia válido o evento, porém acredita que os Deputados deveriam ter se envolvido mais.Poucos parlamentares apareceram para participar do Debate que acontecia na própria Câmara.
De qualquer forma, a sociedade precisa entender, que o Referendo não vai avaliar o Estatuto e sim a proibição ou não do direito daquele que puder e atender as exigências da Lei, desejar adquirir uma arma para se defender dos criminosos, nesse momento de total fragilidade do sistema de segurança pública.
Não podemos esquecer que a polícia não tem capacidade de fornecer armamento adequado para os policiais, que acabam tendo que comprar suas armas, ou seja, a polícia desarmada, o cidadão de bem desarmado e apenas os marginais armados.
A quem interessa esse absurdo???
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