Senhor Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais
Foi com tristeza e indignação que tomei conhecimento que as intenções e atitudes da diretoria do Sindipol/DF foram totalmente desvirtuadas.
Em primeiro lugar deve ser esclarecido que a reunião entre os diretores do Sindipol/DF e o Diretor Geral já estava agendada uma semana antes da reunião com o GERC, momento em que o Sr. Valderi foi impedido de participar da reunião. Tal assertiva pode ser facilmente confirmada com a secretária do DG que agendou a reunião.
Somente ficamos sabendo da reunião e do fato da exclusão do Sr. Valderi, através do site da Fenapef e depois que a nossa reunião já havia acontececido. Em momento algum houve qualquer tipo de traição. O que faltou foi comunicação, pois a Fenapef poderia ter avisado aos presidentes de Sindicato, que formam o Conselho de Representantes, sobre o andamento das negociações e sobre as reuniões marcadas, o que seria normal.
É uma pena que profissionais experientes se deixem levar por especulações que só alimentam o espírito da discórdia, fortalecendo apenas àqueles que esperam pela nossa desunião.
O Sindipol/DF sempre foi contrário, respeitando a decisão das assembléias realizadas em Brasília/DF, da participação no GERC, por conta das experiências do passado, porém respeitamos os princípios democráticos e aguardamos as orientações da Fenapef, sempre ansiosos por notícias, para poder retransmiti-las aos sindicalizados.
É um absurdo que pessoas que não me conhecem e que não acompanham o meu trabalho no sindicato e nem tampouco nos 21 anos de dedicação ao DPF, venham sem saber da verdade dos fatos, escrever palavras que denegririam a imagem de qualquer um que não tivesse moral e tranqüilidade acerca da consciência ética de suas atitudes.
O fato do Diretor Geral não desejar se relacionar com o Sr. Valderi, além de outros diretores da Fenapef já é antigo e já havia se consumado mesmo antes da atual diretoria do Sindipol/DF haver sido eleita.
Quem poderá responder pelos reais motivos da resistência por parte do Sr. Paulo Lacerda à presença do Sr. Valderi, são os dois, que inclusive, s.m.j. já trabalharam juntos. As providências que foram tomadas ou que serão adotadas a partir de hoje, cabem à Fenapef e ao Conselho de Representantes formado pelos Presidentes dos sindicatos filiados.
Infelizmente devido à falta de comunicação, os sindicalizados ficaram surpresos e indignados pela rejeição à visita do Sr. Valderi, porém tenho certeza de que todos os Presidentes de Sindicato já sabiam que o DG nunca iria recebê-lo. Se tal medida é correta, não pretendo julgar, porém desejo saber o que foi feito para impedir tal recusa, de forma a evitar o constrangimento do sindicalista, que buscava mais uma vez, representar a categoria.
Ademais, outros fatos devem ser ressaltados, como por exemplo a pauta da Reunião entre o Sindipol/DF e o DG, que foi omitida pelo site da Fenapef, mas que está disponível no site do Sindipol/DF. Tal pauta foi confeccionada, na tentativa de atender os principais anseios dos sindicalizados de Brasília que, salvo algumas peculiaridades locais são idênticas aos dos profissionais das mais distantes localidades.
Os diretores do Sindipol/DF que estiveram presentes foram tratar de outros assuntos, que podem ser verificados na pauta, mas não poderíamos deixar de questionar sobre o andamento da negociação salarial e consequentemente divulgar sobre a posição do DG.
Os comentários divulgados pelo Sindipol, são na verdade respostas às perguntas e sugestões apresentadas ao DG. Sabemos que não possuímos representatividade nacional, mas ainda assim existem cerca de dois mil filiados em Brasília que não podem deixar de ser assistidos em detrimento de outros. Cabe a cada sindicato tentar defender da melhor forma os interesses de seus filiados, e se existir algum sindicato acomodado, isso não é culpa nossa, e portanto não vamos também nos acomodar.
Não estamos em processo eleitoral, além do que, esse momento é delicado, sendo que nosso futuro financeiro está
Ressalte-se que existe no Distrito Federal uma peculiaridade única, que são os Órgãos Centrais, Diretorias e Coordenações. Quando um sindicato percebe algum problema, seja no interior ou na capital, se dirige ao Superintendente local, porém em Brasília, além dos servidores lotados na SR, existem os que trabalham na CGPRE, CGFAZ, CGDI, COGER, COAD,CRH, DIP, DGP, além de tantas outras similares no Ed. Sede, além da INTERPOL, COT, CDO, INI,INC, ANP, etc.
A quem devemos nos dirigir se não ao Diretor Geral? Preferem que procuremos o Sr. Zulmar Pimentel ou quem sabe Wilson D’amázio? Em Brasília a pessoa que congrega todos os outros órgãos é o DG, queiram ou não.
Além disso, será que os sindicalizados de Brasília iriam gostar que esperássemos que o Diretor Geral voltasse a receber o Sr. Valderi, para somente aí então, tentar negociar com ele sobre os problemas locais.
Aproveito a oportunidade para solicitar à Fenapef que divulgue esse documento, juntamente com a pauta entregue ao DG, de forma a dirimir qualquer dúvida que ainda possa existir.
Colocamo-nos à disposição para maiores esclarecimentos.
Cordialmente,
Luís Cláudio Avelar
Presidente do Sindipol/DF
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