A Justiça Federal de Guarulhos pode pedir a prisão preventiva da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e de seu irmão e diretor financeiro da butique, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, se não forem entregues hoje os livros que mostram a movimentação financeira da loja entre 2001 e 2005. Ambos são acusados pelo Ministério Público Federal de participar de um esquema fraudulento de importações, com a emissão de notas frias.
O pedido de busca e apreensão foi feito ontem pela juíza da 2 Vara de Justiça Federal de Guarulhos, Maria Isabel do Prado, após interrogar a empresária por mais de três horas.
Foto: Tuca Vieira / Folha Imagem |
A dona da megaloja Daslu, Eliana Tranchesi, deixa o Fórum de Guarulhos (Grande SP) depois de ser interrogada |
O advogado dos donos da Daslu, Antônio Cláudio Mariz, negou que Eliana tivesse sido retida. Segundo ele, a empresária ficou espontaneamente para ajudar nas buscas. No depoimento, ela negou as acusações. Hoje de manhã, por determinação da juíza, um oficial de Justiça voltará à Daslu para recolher os documentos.
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