Foi realizada no auditório da Sede do Sindipol/DF, a Assembléia Geral que deliberou sobre o procedimento da base em relação à manutenção do CALENDÁRIO DE PARALISAÇÃO. Hoje seria o primeiro dia de protesto.
Durante à tarde de ontem, o presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar e os diretores Jones Borges Leal , João Bina e Antônio Ribamar Brito estiveram reunidos com o Diretor Geral do DPF, Paulo Lacerda para discutirem o andamento das negociações com o Governo. O DG tirou algumas dúvidas dos diretores.
Primeiramente, reconheceu o documento assinado pelo ministro da Justiça como sendo autêntico. Confirmou ainda, que as tabelas divulgadas pelo Sindepol são legítimas e que estavam de acordo com a proposta da Direção Geral, apresentada em julho de 2005, as quais o Gerc teve acesso em novembro.
Cláudio Avelar ouviu os motivos que o DG apresentou para justificar os índices diferenciados, que basicamente, começando de cima para baixo, busca valores mais próximos dos recebidos pelo Ministério Público.
Lacerda arfirmou que a tabela foi elaborada na tentativa de rever as distorções salariais ocorridas após a Lei 9266/96. O presidente do Sindipol informou que o aumento diferenciado causará insatisfação dos demais integrantes da CARREIRA POLICIAL, ainda mais por terem omitido o fato de não se tratar de um reajuste linear.
Quanto aos Servidores Administrativos, o DG garante que o aumento concedido será superior aos dos demais servidores públicos, apesar de ser menor que o previsto para os Policiais.
Avelar disse ainda que os Policiais não ficariam insatisfeitos se houvesse CARREIRA, pois acabariam sendo beneficiados. O DG reconhece esse como sendo um dos maiores problemas do Órgão e afirma que em breve encaminhará novamente o PROJETO DE LEI ORGÂNICA, porém entende que o melhor critério seria o da reserva de vagas na ordem de 50% para os integrantes da CARREIRA.
Cláudio solicitou que no próximo concurso já conste no Edital as mudanças propostas, afinal isso causará grande satisfação para a categoria. As informações do encontro foram repassadas seqüencialmente no sindicato durante a Assembléia. Ficou decidido pela maioria absoluta na primeira votação,que seria suspensa a PARALISAÇÃO agendada para o dia 07 (hoje), apenas seis votos foram contrários.
Em seguida foi realizada uma segunda votação,que por unanimidade decidiu pelo agendamento de uma ASSEMBLÉIA para o dia 20 de fevereiro a fim de deliberar sobre os possíveis movimentos de protesto. A categoria continuará mobilizada e atenta em relação às atitudes do Governo.
UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES
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