“O ministro estava disposto a comparecer ao plenário nesta terça-feira, mas não houve acordo entre os líderes. Porém, considero muito positiva a iniciativa de Bastos”, afirmou Calheiros. “O ideal é obter o consenso. E até agora isso tem sido impossível. Não chegamos a um acordo sobre a data”, justifica o presidente do Senado. Renan Calheiros não decidiu se o depoimento será realizado em sessão do Congresso ou no Plenário do Senado.
O presidente do Congresso visa entender-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que possui um requerimento solicitando o depoimento de Bastos.O pedido precisa ser votado em plenário.
As acusações publicadas na revista Veja deste domingo, despertaram preocupações em Thomaz Bastos, que solicitou que o depoimento fosse agendado hoje. O pedido do ministro foi torpedeado pelo líder do PFL, José Agripino(RN).
Paulo H Carvalho/CB/31.3.06
Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),defendeu a proposta de Bastos,mas foi inútil, José Agripino já havia embargado o pedido do ministro. O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ) fez críticas ao adiantamento.
Agripino defende que podem surgir novas provas nas investigações da Polícia Federal que podem incrementar a participação de Bastos na quebra do sigilo de Francenildo. “Precisamos aguardar o depoimento do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso, que pode esclarecer alguns pontos obscuros em relação à participação do ministro”, conclui José Agripino.
O líder da minoria no Senado José Jorge(PFL-PE), fez um requerimento à CPI dos Bingos para que o advogado Arnaldo Malheiros Filho fosse convocado para prestar esclarecimentos. José Jorge quer ter mais informações detalhadas sobre a reunião na residência oficial do Ministério da Fazenda,dia 23 de março, da qual Palocci, Bastos e Mattoso participaram.
Dados: Correio Braziliense
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