A sobrevivência do Governo é uma conseqüência das Medidas Provisórias que estão suprindo há quatro meses gastos com a administração e programas.Desde janeiro, foram 15 editadas – sendo dez destinadas à cobertura de gastos, abertura de créditos e manutenção de programas. A cada duas semanas, uma MP chega ao Congresso Nacional.
Mais de 3 milhões foram solicitados pelo Poder Executivo.A justificativa para o pedido é a alimentação dos Ministérios da Integração Nacional, dos Transportes e das Cidades, que juntos pediram 2 milhões. Parte significativa, solicitada em 6 MP’s que não foram ainda aprovadas pelo Congresso visam cobrir custos com reparos e construção de rodovias, ferrovias, desapropriação de terras.
O Ministério dos Transportes pediu aproximadamente R$ 998,5 milhões; o Ministério de Integração Nacional, R$ 81,3 milhões; e o Ministério das Cidades, uma quantia superior a R$ 1 bilhão. O INSS – Instituto Nacional de Seguro Social também está dependendo da verba solicitada pelo Ministério da Previdência Social. Nem mesmo a Presidência da República escapou da crise gerada pela falta de verba.
A última Medida Provisória editada tratava de um pedido de 40 milhões de reais feitos por Lula para a cobertura de gastos com a Presidência. Os R$ 111,8 milhões destinados aos encargos financeiros da União e os R4 500 milhões para as operações oficias de crédito não foram suficientes.
Dados: JB
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