O Congresso Nacional deve começar a receber amanhã as Medidas Provisórias que tratam das carreiras e dos reajustes dos servidores públicos federais. As MPs foram a saída que o governo encontrou para não deixar o funcionalismo sem nenhuma correção em 2006.
A medida que garante o reajuste para o pessoal do Plano de Classificação de Cargos (PCC) não tem data marcada para ser encaminhada ao congresso, mais o governo já avisou aos servidores do PCC que o reajuste, caso saia, não será retroativo a fevereiro (data-base da categoria). A notícia não foi bem recebida pelos servidores do PCC. Algumas categorias entraram em greve como Ibama, Ministério da Agricultura, Funai e o Incra. Outros como a Funasa e a Seguridade Social, poderão aderir ao movimento a partir da próxima semana.
As medidas que serão encaminhadas ao congresso dizem respeito a 30 acordos fechados na Mesa de Negociação. O valor disponível beira os R$ 3 bilhões. Segundo cálculos do Ministério do Planejamento, 1,2 milhão de servidores serão beneficiados com as MPs. O Executivo tinha a opção de encaminhar as propostas por meio de projeto de lei, mas não teria tempo para aprovar tudo antes de 30 de junho, conforme determina a Lei Eleitoral.
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