O SINDIPOL informa à Fenapef a decisão da base depois da última Assembléia.
O sindicalizado decidiu que aguardará o prazo e o sindicato acata a vontade da base.
Ao invés de comparecer na solenidade da bandeira com faixa no braço, apoiando o Ministro, deveríamos é nunca mais fazer parte da solenidade da bandeira, enquanto as desigualdades não acabassem. Poucos são os policiais que participam por não concordarem com a posição elitista e separatista.
O SINDIPOL não participa desse tipo de evento que ninguém sabe qual o real objetivo até porque ninguém foi consultado.
O último movimento que vimos foi aquele orquestrado pela ADPF, sendo que a maioria dos Delegados não participou.
A fenapef deve se posicionar primeiramente juntos aos sindicatos que deveriam ser a sua verdadeira base.
A fenapef combinou com a ANSEF sem consultar os presidentes de sindicato membros do Conselho de Representantes. Esses fatos não deveriam continuar a acontecer, pois demonstra falta de unidade sindical.
Desejamos ver um dia Agentes, Escrivães, Papiloscopistas, Delegados, Peritos e Administrativos unidos de verdade e não apenas em movimentos oportunistas e eleitoreiros.
Deveríamos resolver nossos problemas primeiramente dentro de nossa casa.
Veja ofício na íntegra:
Senhor Presidente,
Em resposta ao ofício 078/2006 –Fenapef, informo que no último dia 16/05/2006, foi realizada Assembléia a fim de deliberar sobre diversos temas do interesse da categoria, haja vista, o momento delicado pelo qual passa o DPF.
No tocante à RECOMPOSIÇÃO SALARIAL, os presentes decidiram por unanimidade que apesar das dificuldades enfrentadas e das promessas ainda não atendidas, que se aguardaria até o final de junho. A partir daí, os sindicalizados estariam dispostos a se manifestarem em consonância com o calendário nacional.
Deve ser lembrado que devido à experiências anteriores, já ficou decidido que os sindicalizados somente participariam de qualquer movimento reivindicatório programado em conjunto com outras categorias, que isoladamente ou através de seus representantes, além de não apoiar as reivindicações, perseguiram e atentaram contra o direito de greve, após decorridos três dias de paralisação, demonstrando o seu real intento, evitando que nossa categoria seja levianamente usada.
Ressalte-se que ainda hoje existem sindicalizados afastados de suas antigas funções e lotações, bem como sindicalistas indiciados, processados e até mesmo condenados e, como é o caso do ex-presidente do sindicato de Roraima, JOSÉ PEREIRA ORIHUELA, demitido a bem do serviço público.
A decisão de Brasília não possui caráter separatista, mas apenas cauteloso, até porque nos meses de janeiro e fevereiro desse ano, quando diversos sindicatos estavam mobilizados e prontos para iniciar um movimento reivindicatório, o SINDIPOL/DF foi surpreendido com o pedido da FENAPEF para suspender qualquer paralisação, com o argumento de que atrapalharia as negociações.
O SINDIPOL/DF continua defendendo os interesses do sindicalizado e acatando a decisão da Assembléia aguardará o fim do prazo, para então reiniciar nova mobilização.
Caso a fenapef entenda que deve ser realizado qualquer movimento, que decida e informe qual posicionamento os sindicatos devem adotar que imediatamente será atendido.
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