Dos 2,1 milhões de ativos e aposentados dos três poderes, cerca de 1 milhão será contemplado pelos aumentos salariais que começaram a ser liberados pelo governo na última terça-feira, através de Medidas Provisórias.
No entanto nenhuma das medidas encaminhadas ao congresso prevê aumento para duas das cerca de 10 categorias em greve atualmente, os funcionários da Advocacia Geral da União (AGU) e os auditores fiscais da Receita Federal. Além dessas duas categorias, devem ficar de fora também os Policiais Federais e os auditores do trabalho e da previdência, foi o que disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo . Segundo o ministro ainda está sendo discutido se essas categorias terão aumento, não há decisão fechada.
O ministro não disse quanto o reajuste dessas cinco categorias custaria à União. Mas deixou claro que, se vierem, os índices serão mais baixos que os reivindicados. “Se for o que eles querem é muito (o volume de recursos necessário), se for o que queremos vai ser bem menos”, disse sobre os valores. Para conceder os reajustes, o governo tem R$ 5,1 bilhões previstos no Orçamento. A redução dos percentuais não foi oficialmente comunicada aos funcionários, mas os rumores já rondam as assembléias sindicais.
Dados Correio Braziliense e o Estado de São Paulo
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