Situações desagradáveis ocorridas no âmbito da fenapef e dos sindicatos filiados motivaram que viéssemos a público prestar alguns esclarecimentos. O sindicalizado, que é a base de todo o movimento sindical, está sendo desprezado e esquecido e muitas vezes enganado, motivado por objetivos particulares, negativos e por conseqüência, desagregadores.
Um dos maiores objetivos do sindicato é obter benefícios e o meio mais fácil dá-se através da negociação. Porém, como negociar se o negociador coloca em primeiro lugar sua vaidade e os interesses pessoais? O resultado poderá ser catastrófico.
É certo que não se pode esquecer as conquistas do passado, mas é preciso seguir em frente, acompanhando as mudanças e evoluindo, pois o sindicato não existe apenas para criticar, deve-se primeiramente negociar, buscando o bem comum. Essa conduta revanchista e radical é que fez com que muitas portas se fechassem para a fenapef, que não consegue sequer ser ouvida em seus pedidos pela administração.
Desde que tomamos posse no Sindipol/DF, procuramos reconstruir as relações cortadas e abrir as portas fechadas por conta do desgaste natural e principalmente, devido à arrogância com que alguns sindicalistas conduziam os sindicatos. Fomos eleitos para isso e temos certeza que muitos sabem do sucesso de nossa administração, tanto no campo financeiro, político, administrativo e finalmente nas relações jurídicas. Então começamos a incomodar, pois nossas ações começavam a dar certo.
Não é segredo para ninguém que as relações entre a fenapef e o sindicato de Brasília, nunca foram as melhores, tendo sido esse fenômeno melhor observado durante as greves 1994, 2003 e 2004.
Os sindicatos sempre tiveram lutas históricas: CARREIRA, LEI ORGÂNICA, NÍVEL SUPERIOR, etc. Hoje a Fenapef parece apenas atuar com as ações judiciais e aumento de salário, que todos nós ansiosamente aguardamos por um desfecho feliz.
O interesse inicial em todo o movimento sindical deveria ser o do sindicalizado, que sequer é ouvido e consultado na maioria das vezes. Ao contrário do que ocorre no DF, pois realizamos regularmente assembléias, onde o sindicalizado é consultado, escolhendo os rumos e destinos do movimento, além dos sistemas: “Fale conosco”, “comentários” e das “enquetes” no site, que nos ajudam a buscar os caminhos de acordo com os interesses da base. Permitimos a participação de todos. O Sindipol aceita a democracia e escuta as opiniões, ao contrário da Fenapef, que mais uma vez se volta contra um sindicato.
A fenapef não comanda os sindicatos. O motivo de sua criação e existência seria o de agregar e unir, para com uma palavra mais forte e coesa tratar dos assuntos nacionais.
Acreditamos que a falta de argumentos tenha iniciado esse processo desagregador, aumentado em muito quando teve que aceitar que o sindicalizado tivesse direito a voto nas próximas eleições. Talvez pelo fato de ter o Sindipol/DF, sido um dos maiores defensores da idéia, tenha então atraído maior hostilidade, quem sabe pelo fato de o atual presidente da Fenapef, perceber que então poderia ter mais dificuldade em se manter na cadeira que ocupa.
Todos sabem que a federação em seus 15 anos de existência teve apenas dois presidentes: Venerando e Garisto, que atualmente não se relacionam como antes. Será que o medo da renovação justificaria a adoção de medidas sem ética, a exemplo do vem ocorrendo?
As eleições diretas para a Fenapef estão chegando e todos deverão aceitá-las, por bem ou por mal. As “alianças” já começaram e a ética deve ser cobrada e fiscalizada por todos.
Temos certeza que existem diretores da Fenapef que não compactuam com atitudes desagregadoras, porém algo precisa ser feito. Existem outros assuntos muito mais importantes. Por exemplo, o aumento de salário que até agora não foi efetivado e o sindicalizado se depara com embates de caráter desagregador. Será que estão tentando achar um culpado para eventuais fracassos? Será que desviar a atenção para outros problemas é a melhor solução?
Estamos atravessando um período de incertezas e temos que procurar nos unir para fortalecer, ao invés de embates pessoais. É certo que nossas conquistas podem incomodar, mas deve-se buscar a ética antes de qualquer comentário.
O site da Fenapef é bem visitado, e qualquer pessoa pode ter acesso a problemas internos que são divulgados e até mesmo àqueles comentários que utilizam linguagem chula e imprópria.
O sindicalismo no Brasil evoluiu muito nos últimos anos e no DPF o mesmo precisa acontecer. Não se pode fazer sindicalismo como se fazia a 15 anos atrás. É preciso se modernizar, até porque o Governo é composto de sindicalistas experientes e precisamos nos antecipar, ao invés de mostrar nossas feridas – “roupa suja se lava em casa”
Esperamos que a Fenapef caso perceba algum equívoco que nos mostre o melhor caminho, ao invés de tentar denegrir uma imagem construída ao longo de tantos anos no DPF. O fato de o Sr. Garisto não ser bem tratado pela administração, não nos impede de trabalhar, pois cada um responde pelos seus atos. Tentaremos sempre ser ouvidos, pois se não nos ouvirem, como poderíamos pedir os benefícios para os colegas? Seremos firmes, mas sem burrice e vaidade.
A propósito. Ficamos envaidecidos em saber que a fenapef segue atentamente nossos passos, para depois então tomar atitudes. Esperamos que nossos erros sirvam para melhorar sua conduta e não para apenas criticar.
É muito fácil criticar o que está feito. Difícil é ajudar a construir.
UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES
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