Os R$ 5,1 bilhões destinados ao reajuste salarial dos servidores públicos federais, dos quais R$ 800 milhões foram contingenciados, não serão suficientes para atender a demanda das categorias que fecharam acordo com o Ministério do Planejamento, no ano passado, foi o que afirmou o deputado Wasny de Roure (PT-DF), que integra o grupo de parlamentares que está intermediando o diálogo entre os servidores e o Palácio do Planalto. Esse assunto foi discutido em uma reunião entre os representantes dos servidores públicos e os parlamentares na última quinta-feira. Na reunião, o deputado Walter Pinheiro (PT-BA), que está articulando com a Casa Civil o envio das medidas provisórias, disse aos integrantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) que o governo admite a possibilidade de fazer a suplementação para atender aos servidores. Dados: Jornal de Brasília
Ainda de acordo com o deputado, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou que está fazendo um balanço das reivindicações para finalizar as medidas provisórias, que precisam ser aprovadas até 30 de junho, última data para a concessão de reajuste em ano eleitoral.
Outra questão que deve gerar polêmica é a retroatividade do reajuste. O governo não concorda com esse item. Quer a concessão do aumento a partir de 1º de julho. Os servidores exigem que o reajuste seja retroativo a fevereiro. “Temos de pressionar, caso contrário ficaremos mais um ano a ver navios”, justifica Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef. A entidade está preocupada, principalmente, com os servidores regidos pelo Plano de Classificação de Cargos (PCC), que estão sem reajuste há mais de um ano.
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