Li na coluna do Cláudio Humberto diversos pronunciamentos de delegados da Polícia Federal que afirmavam, entre outras coisas, que a Federação Nacional dos Policiais Federais representa os policiais federais de nível médio. Ou estão desinformados ou então estão querendo confundir a opinião pública brasileira, pois desde
Um delegado afirma fazer parte da poderosa Associação dos Delegados da PF. Poderoso só tem cabimento no plano espiritual para denominar Deus e no plano material como saudação aos irmãos da “arte real”. Ele foi mais longe e disse que os agentes da autoridade são seus subordinados. Subordinadas são as pessoas e não os seus cargos. A subordinação está adstrita à chefia e não à mera “carteirada” de delegado. Ainda na coluna está uma notícia alvissareira para o Processo Penal. O senador Pedro Simon, voltará a apresentar um projeto que extinguirá, peremptoriamente, o inquérito policial. Já que querem extinguir os cargos de escrivão da PF e o cargo de papiloscopista Policial Federal, então que a “nova era” acabe remodelando tanto o organograma estrutural do Departamento da PF, que venhamos a retornar ao tempo das inspetorias e recomeçarmos tudo de novo.
Finalizo, externando o meu orgulho de ser agente federal. Começaria tudo de novo se preciso fosse. Antes um agente feliz do que um delegado frustrado. Daqueles que afirmam nas reuniões: “Eu sou pago pra prender bandido” e depois do bandido estar preso e dominado ou aquele outro que indagado se estava de sobreaviso, responder: “Infelizmente estou”. Deixo no Departamento da PF os meus melhores anos de vida e não tenho nenhuma frustração em não fazer parte da casta que se diz elite. Farei da advocacia minha carreira futura e do radialismo a minha tribuna para formação de novas gerações.
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