Policiais federais marcaram para a manhã desta quinta-feira atos em diferentes pontos do país para declarar estado de greve. Com isso, os agentes continuam em negociação com o governo, mas que podem paralisar as atividades a qualquer momento. A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirma que a categoria está insatisfeita com o anteprojeto de lei orgânica, do Ministério da Justiça, que trata da carreira policial. Segundo a federação, o projeto extinguiria carreiras de papiloscopista –responsáveis por colher impressões digitais– e escrivão. Os agentes temem que o projeto entre em vigor por meio de medida provisória. Os servidores também reivindicam a segunda parcela da recomposição salarial, prometida pelo governo no ano passado. Em junho, os policiais ameaçaram greve devido ao não-pagamento da primeira parcela. Em comunicado, o Sindipol/DF (Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal) afirma que, no caso do não-atendimento das reivindicações, “poderá ser deflagrada greve em todo o território nacional, prejudicando inclusive a segurança para os preparativos e também durante a realização dos jogos Panamericanos e o controle de entrada e saída de nacionais e estrangeiros nos portos e aeroportos brasileiros”. O Ministério da Justiça não comentou a possível paralisação dos policiais federais. |
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