Em repúdio ao anteprojeto de lei orgânica que propõe mudanças na carreira, e reivindicando o pagamento da segunda parcela do aumento salarial, policiais federais realizaram ontem manifestações em todo o país. De acordo com a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, a segunda parcela do aumento deveria ter sido paga em dezembro. O projeto de lei, elaborado pelo Ministério da Justiça, é criticado porque prevê a extinção das carreiras de escrivão e papiloscopista, atribuições que passariam para os agentes. Os policiais federais ameaçam com uma greve e querem que o governo negocie as reivindicações até julho, para que a segurança dos Jogos Pan-Americanos não seja prejudicada com uma paralisação. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindpol-DF), Luís Cláudio Avelar, a aprovação do texto resultaria na exoneração de 2 mil escrivães e papiloscopistas que ainda passam pelo estágio probatório. A extinção dos cargos, observa, prejudicaria as investigações: – Agentes não especialistas exerceriam a função. A categoria reivindica o reconhecimento do nível superior para a atividade policial.
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