Como todos sabem o presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar, bem como os demais diretores sempre colocou em primeiro lugar, a CARREIRA POLICIAL por ser o principal desafio e o maior problema para a categoria.
Não é fácil, pois não existe colaboração por parte da Administração do DPF e também pelas entidades de classe, com raríssimas exceções. Vaidades, amarguras, má-fé, medo, enfim vários são os fatores que dificultam o maior desejo do Policial Federal.
Quando em 2005, reiniciaram as tratativas pela Recomposição Salarial e as entidades de classe a nível nacional se reuniram criando o famoso e discutível GERC, ficou acordado entre elas que todos os pontos seriam colocados de lado, por conta do aumento de salário. Veio a MP 305, com suas conhecidas imperfeições e a CARREIRA foi colocada de lado.
O Sindipol/DF entende que os pontos importantes jamais podem ser colocados de lado. Pelo contrário, se pode trabalhar por uma causa e em paralelo por outras. Nenhum acordo entre as entidades, ou melhor, entre seus representantes, podem sobressair sobre a vontade dos representados, que são o motivo de sua existência.
SITUAÇÕES OBSCURAS, ACORDOS SEM TRANSPARÊNCIA E A CATEGORIA CONTINUA DESCONTENTE.
O movimento sindical novamente se encontra em um momento extremamente delicado, pois após iniciar o “ESTADO DE GREVE”, o Governo demonstra que tentará inibir as mobilizações com a intenção de acabar com o sagrado direito de greve, fato que demonstra a fragilidade das negociações com esses governantes que em um passado não muito longínquo, com exceção das negociatas, mensalões, etc, faziam o mesmo que os policiais federais, ou seja, buscavam melhoras.
Os sindicalizados de Brasília já decidiram e o sindicato vai até o fim defender sua vontade: Participaremos do movimento em conjunto com as outras entidades, porém sem esquecer a CARREIRA POLICIAL E O RECONHECIMENTO DO NÍVEL SUPERIOR PARA A ATIVIDADE POLICIAL.
Aquele que esperar que o Sindipol, abandone suas principais bandeiras, pode esperar sentado, pois aqui em Brasília, não se vende dignidade em troca de promessa de aumento de salário. È certo que o dinheiro honesto é sempre bem vindo, mas reconhecimento, valorização e respeito valem muito mais.
UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES
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