A Assembléia realizada ontem, dia 02 na sede do Sindipol/DF tratou, entre outros assuntos, da discussão sobre o calendário de manifestação da Policia Federal que se encontra em estado de greve desde fevereiro. A mobilização é um protesto contra o Anteprojeto de Lei Orgânica, elaborado pelo Ministério da Justiça, que não atende à reivindicação da categoria.
Os presentes decidiram dar mais um voto de confiança ao Governo, aguardando até dia 10 de abril, quando haverá uma nova reunião com os ministérios do Planejamento e Justiça. A categoria policial federal espera que nesse encontro seja apresentada uma proposta plausível com as reivindicações.
Está marcada assembléia para 11 de abril, com o intuito de avaliar o resultado da reunião do dia 10 e definir os passos do movimento de reivindicação. Se a oferta for favorável, a paralisação pode ser suspensa. Caso a oferta do governo não atenda as reivindicações, a categoria está pronta para endurecer com paralisações, operação padrão e greve por tempo indeterminado. O resultado satisfez os presentes e essa decisão foi unânime.
“A única certeza que temos até agora, é que a situação pode ficar complicada caso o governo não negocie de forma sensata. No dia 28 tivemos a atitude de não parar os aeroportos, que já estão um caos, mais a reivindicação é da categoria como um todo, e vai ficar difícil segurar o movimento se o governo não tiver pela Policia Federal o mesmo respeito que temos demonstrado à sociedade”, declarou Cláudio Avelar, presidente do Sindipol/DF, durante a assembléia.
Na assembléia também foi ratificada a reforma no Estatuto do Sindipol/DF, que já havia sido aprovada na assembléia passada (19/03/2007) pela maioria dos presentes.
Foi levantada pelo presidente do sindicato, a possibilidade de redução na mensalidade do Sindipol/DF. Os presentes que estão satisfeitos com os serviços oferecidos pelo sindicato, entendem que não será possível baixar a qualidade. O Sindipol/DF é referencia para todo o país e os sindicalizados não desejam voltar aos tempos passados, onde o sindicato não tinha condição financeira sequer para manter as despesas rotineiras e os custos inerentes dos movimentos reivindicatórios. A categoria por unanimidade demonstrou satisfação com o modelo de sindicalismo desenvolvido pela atual diretoria, que oferece inovações que nenhum outro sindicato jamais ofereceu. O percentual de desconto foi mantido, sendo que apenas o ex-presidente do Sindipol/DF, Fernando Honorato, se absteve de votar.
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