Durante audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, no último dia 11, o Diretor Geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, falou, entre outras coisas, sobre a evolução na capacidade de investigação da PF, destacando a credibilidade que a instituição conquistou junto à sociedade ao longo dos anos.
A instituição, segundo Luiz Fernando, foi crescendo paralelamente ao país, aumentando sua presença nacional e se tornando uma estrutura de estado focada na atividade fim, que é a investigação policial. Para o DG, essa estrutura tem hoje outra preocupação, considerando os aspectos investigativos, ligada ao conceito de gestão interna que envolve os servidores, a infra-estrutura logística, os bens materiais e o patrimônio. E, para isso, traçou um Planejamento Estratégico com horizonte até o ano de 2022, com prospecção de cenários e criação de ferramentas que permitam uma atualização no tempo, o mais real possível, para que a PF não perca o fôlego de investigação.
Sobre a Lei Orgânica da categoria, o DG informou que foram feitos vários trabalhos no âmbito da Polícia Federal e do Ministério da Justiça e nos próximos dias será anunciada a criação de uma comissão que vai deliberar sobre o assunto. De antemão Luiz Fernando frisou a necessidade de uma Lei Orgânica que sustente a máquina funcional com uma visão moderna de gestão, alcançando todas as categorias, harmonizando os quadros de apoio da PF, compreendendo-a como sistema de atores e papéis, onde é necessário identificar, prestigiar e legitimar ambos.
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