No final de dezembro foi anunciado que cerca de 400 funcionários terceirizados seriam contratados para assumir o serviço de imigração da PF nos principais aeroportos do país. À época, o DG Luiz Fernando Correa disse que essa é uma das medidas mais urgentes que a PF está tomando. “Os novos funcionários são bilíngües e estão treinados para atuar nesse tipo de trabalho. Queremos evitar filas”, disse o DG em entrevista ao jornal Correio Braziliense. As contratações começam neste mês de janeiro. De modo a esclarecer algumas dúvidas, o Diretor de Administração e Logística do DPF, delegado Joaquim Mesquita respondeu à algumas perguntas sobre o assunto.
Sindipol- Quantos funcionários realmente estão sendo substituídos inicialmente?
Não se trata de substituição. Na realidade os terceirizados serão utilizados em complemento as atividades dos servidores efetivos, propiciando a melhoria da prestação do serviço nos tramites para o controle migratório.
Sindipol- Quem são esses funcionários terceirizados, ou seja, como foram escolhidos?
Serão selecionados através de processo supervisionado pelas respectivas superintendências e pela Coordenação Geral de Polícia de Imigração do DPF.
Sindipol- Eles vão primeiramente para São Paulo e Rio de Janeiro, certo? Quando serão substituídos os de Brasília?
Brasília também será contemplada com essa contratação e, provavelmente, isso já estará efetivado ainda nesse mês de janeiro.
Sindipol- Quais são as vantagens dessa medida?
Possibilidade de ocupação de todas as cabines de controle migratório nos aeroportos, agilizando o tramite para a entrada e saída dos cidadãos nos aeroportos.
Comentário Sindipol/DF
Na visão do Sindipol/DF a argumentação de que os policiais deixarão o serviço burocrático para atuar na verdadeira função do órgão, que é a investigação, é bastante contundente, no entanto, a qualificação do policial assim como do servidor administrativo não se dará através da terceirização. Tal atitude demonstra a falta de planejamento do órgão, coloca em risco a segurança, permitindo que outras pessoas, que não os servidores do DPF, tenham acesso a dados restritos, além do visível descaso com os servidores do PEC. O fato da contratação de servidores bilíngües não prejudica a medida, bastaria capacitar e formar os servidores do órgão.
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