A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre escutas telefônicas clandestinas se reúne hoje às 10 horas, no plenário 7, para definir seu roteiro de trabalhos. Há 16 requerimentos na pauta para convites e convocações de depoentes. A comissão, instalada em dezembro do ano passado, vai investigar, inicialmente, denúncia de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram vítimas de grampo ilegal.
O caso foi noticiado pela revista Veja em agosto do ano passado, quando 5 dos 11 ministros do STF admitiram publicamente a suspeita de que suas conversas poderiam ter sido grampeadas. O presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), explica, no entanto, que a investigação será mais ampla: “Temos que fazer uma radiografia do sistema de interceptação telefônica: quem faz, por que faz, com autorização de quem e com o controle de quem”.
Depoimentos
Entre os depoimentos que poderão ser aprovados hoje estão os do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa; do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza; do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes; do presidente da Agência Brasileira de Inteligência, Paulo Lacerda; e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto Aragão.
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