O pagamento do reajuste salarial de 800 mil servidores federais já se transformou
“Se os retroativos forem pagos no contracheque de junho (depósito no início de julho), o desconto do Imposto de Renda será muito grande, mas tudo indica que não haverá folha suplementar”, previu o diretor da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Sérgio Ronaldo da Silva. Segundo ele, o ideal é que o dinheiro já tivesse saído. “Nada que o governo diz se escreve”, lamentou.
Hoje, a Condsef terá com outras entidades filiadas reunião para traçar uma estratégia de ação e pressionar o governo a definir logo a situação do pagamento, acabando com a agonia dos servidores federais.
Após as longas negociações e a indefinição sobre o formato de envio do aumento ao Congresso Nacional (medida provisória ou projeto de lei), parecia que a novela do reajuste do funcionalismo teria um fim. Mas, até agora, os funcionários beneficiados não viram o dinheiro nas contas. O aumento também esteve ameaçado no fim do ano passado, com a extinção da CPMF.
Mas, após refazer as contas do Orçamento sem os R$ 40 bilhões do Imposto do Cheque, o governo garantiu a recomposição salarial. Por enquanto, o benefício está na teoria — falta pagar para tirar muitos do sufoco.
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