A Polícia Federal arrematou 15 aeronaves não-tripuladas para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas
Lauro Alves
Em outubro do ano passado, a Polícia Federal arrematou 15 aeronaves não-tripuladas para fazer a vigilância da Amazônia e sobrevoar as favelas. Controlados à distância, os equipamentos da empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries) foram comprados por R$ 345 milhões.
Os aviões do modelo Heron são usados por órgãos de defesa de países como EUA e Canadá. No Brasil é usado para mapear e monitorar todo o território nacional.
Com 16 m de envergadura e uma autonomia de vôo de 36 horas, os “aviões espiões” da Polícia Federal são capazes de enxergar túneis subterrâneos e monitorar o contrabando de armas, o tráfico de drogas e os grupos armados nas fronteiras e nas favelas.
O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, explicou em setembro de 2009 que as aeronaves permitem a identificação de pessoas até mesmo em baixo da copa das árvores, após a emissão de um tiro, pelo calor gerado. Também serão capazes de interagir com satélites.
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