Planalto considera insustentável a permanência de secretário no cargo
A Polícia Federal deve abrir na próxima semana inquérito para investigar o suposto envolvimento do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, com o chinês Li Kwon Kwen, o Paulo Li, acusado de contrabando de celulares, entre outros crimes.
Mas a situação do secretário pode se complicar a partir de um dos inquéritos já abertos com base na Operação Wei Jin. Na investigação, mantida em sigilo até o momento, a polícia descobriu fortes indícios de fraudes em processos de regularização de chineses clandestinos no Brasil.
Pela versão oficial, Tuma Júnior entrou de férias por 30 dias para se defender das acusações. Mas, pela decisão do Ministério da Justiça e do Planalto, ele não volta ao cargo.
O governo considera que a proximidade com Paulo Li tornou insustentável a permanência, na Secretaria Nacional de Justiça, de Tuma, alvo de investigação em três frentes: inquérito a ser aberto na PF, investigação interna da Controladoria-Geral da União e na Comissão de Ética.
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