O governo teme que o movimento grevista ganhe mais adesão e se torne uma espécie de bola de neve que confronte a presidente Dilma Rousseff. Nas contas do Ministério do Planejamento, o custo das reivindicações apresentadas por servidores públicos para 2013 alcança R$ 60 bilhões. “O que não pode nesse momento é o governo mais uma vez jogar a responsabilidade da crise nas costas dos servidores públicos federais. É imaturo por parte do governo jogar a responsabilidade nas costas de quem ajuda esse País a se desenvolver”, disse o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa.
Não está nos planos do Palácio do Planalto a concessão de reajuste a servidores na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. O governo se vê de “mãos atadas” ao não encontra espaço para mais despesas nas contas públicas pelo menos neste momento, enquanto a economia fraqueja. Estima-se que cerca de 350 mil servidores estejam em greve – entre funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Arquivo Nacional, professores universitários e outros profissionais.
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