Fonte: Agência Sindipol/DF
Agentes, Escrivães e Papiloscopistas lotados no Distrito Federal, reunidos em Assembleia Geral na manhã desta sexta-feira, 3, decidiram parar as suas atividades por tempo indeterminado, a partir das 9h da próxima terça-feira, dia 7 de agosto, seguindo a deliberação nacional do Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais – Fenapef. “A nossa luta será intensificada, seguindo a tendência nacional dos policiais federais de todo o Brasil, que é mostrar ao governo federal a sua decepção e a insatisfação com o descaso dos negociadores no atendimento às reivindicações da categoria”, afirma Jones Leal, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal.
Durante a próxima semana, os policiais federais irão decidir as ações que integram o Plano Estratégico de Mobilização Nacional, no que se refere à categoria lotada na capital da república. Estão previstas diversas ações, entre as quais algumas ostensivas, como a realização de Operação-Padrão, panfletagem no aeroporto, além da paralisação das investigações e suspensão dos serviços de atendimento ao público, tais como atendimento a estrangeiros, controle de empresas de vigilância, bancos e produtos químicos, oitivas, porte de arma, etc. Também está prevista a suspensão da emissão de passaportes, sendo atendidos apenas os casos de emergência.
Há seis anos sem reajuste salarial e após uma cansativa negociação com o MPOG que já se arrasta por três longos anos sem qualquer resposta, os policiais decidiram manifestar o seu descontentamento com a inércia do governo federal. Os policiais federais reivindicam, com urgência e dentre outras, implementações administrativas que permitam a ampliação do quadro efetivo da Polícia Federal, o reconhecimento da complexidade e risco de suas funções, além da reestruturação salarial e a consequente equiparação salarial com as demais categorias de nível superior do Executivo. A saida do delegado Leandro Daiello da Direção-geral da Polícia Federal é outra reivindicação dos policiais federais de todo o país. Omisso e classista, Daiello tem registrado uma atuação pífia e decepcionante na condução dos interesses de todos os policiais federais, priorizando apenas a classe dos delegados.
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