Fonte: Agência Sindipol/DF com Agência Fenapef
Em novembro de 2010, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República publicou uma Portaria que estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública.
A Portaria, em um de seus dispositivos, aponta que o Órgão de Segurança tem a obrigação de oferecer ao profissional de segurança pública e a seus familiares, serviços permanentes e de boa qualidade para acompanhamento e tratamento de saúde, incluindo acompanhamento psicológico e políticas de prevenção ao estresse, alcoolismo e prevenção ao suicídio.
Durante o período de administração do delegado Leandro Daiello, até o momento, ocorreram 13 (treze) mortes de policiais federais, sendo pelo menos 3 (três) por suicídio, além de outro grande numero de feridos em razão da função policial.
A estatística não-oficial de policiais com problemas psicológicos é extremamente grande, mas em muitos casos a ineficiência da gestão prefere encaminhar servidores doentes às corregedorias, para serem punidos, através dos dispositivos ditatoriais da Lei 4878/65, pelos seus atos cometidos em momentos de depressão ou desequilíbrio mental.
A não regulamentação da portaria provoca o desestímulo policial frente as suas atividades funcionais. Basta observar a enorme quantidade de servidores da Polícia Federal que estão afastados com atestados médicos principalmente por problemas psiquiátricos, o aumento no índice de divórcio, suicídios, alcoolismo e dependentes em drogas.
Razão 01: Diretor-Geral engaveta proposta de Reestruturação Salarial dos policiais federais
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