A restruturação da carreira de agentes, escrivães e papilocopistas da Polícia Federal foi novamente tema de pronunciamento do deputado IZALCI na tarde de ontem no Plenário da Câmara. O parlamentar comparou os reajustes concedidos aos agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com as correções salariais feitas aos policiais federais entre 2002 e 2011. Segundo IZALCI, os servidores da Abin tiveram os salários corrigidos em 867%, enquanto os policiais federais conseguiram apenas 83,3% de reajuste no mesmo período.
Para o deputado, a categoria vem recebendo cada vez mais atribuições de relevância e sem a contrapartida correspondente em termos de remuneração. Além disso, IZALCI levantou a questão da autonomia da Polícia Federal no que diz respeito às decisões sobre as investigações. “Precisamos trabalhar essa questão da Polícia Federal com muito cuidado e transformar, de fato, esse órgão em um órgão de estado e não de governo. Nós não podemos admitir, seja que partido for que estiver no governo, que este partido conduza as prioridades em termos de investigação porque isso é uma tarefa de Estado”, ressaltou o parlamentar. “Tem que ser política de Estado. Tem que ter regras claras de independência. A Polícia Federal precisa ter autonomia”, completou.
Para debater a situação dos policiais federais foi formado um grupo especial. Como primeiro ato, o grupo aprovou uma audiência pública no âmbito das Comissões de Trabalho e Segurança. Segundo IIZALCI, serão convidados para a audiência pública representantes dos Ministérios da Justiça, Fazenda e Planejamento. “Precisamos dar uma atenção especial a essa instituição tão importante para o Brasil”, afirmou o parlamentar.
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