Fonte: O Estado de S. Paulo
Mesmo com um crescimento pífio da economia e uma ampla desoneração da folha de pagamentos, a Previdência deve terminar o ano com um déficit menor do que o registrado em 2011. De acordo com o Ministério da Previdência Social, o rombo nas contas deve ficar em R$ 38 bilhões, inferior ao resultado do ano passado, que, corrigido pela inflação, foi próximo a R$ 39,5 bilhões. Isso ocorre porque o mercado de trabalho continua aquecido, e, portanto, a arrecadação previdenciária continua subindo.
Caso as estimativas do governo federal se confirmem, o déficit do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) passará pela segunda redução consecutiva – entre 2010 e 2011, o déficit já tinha sido reduzido. A desoneração da folha de pagamento diminuiu em R$ 2 bilhões a entrada de recursos para Previdência entre janeiro e setembro, na comparação com igual período de 2011. Técnicos do ministério estimam que, neste ano, o rombo provocado pelos estímulos concedidos pelo governo será de R$ 4,2 bilhões. O Tesouro Nacional vai cobrir o buraco. / JOÃO VILLAVERDE
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