Fonte: Agência Sindipol/DF
Em nota intitulada ''Baixas na PF'', publicada na Revista Veja desta semana, o Diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello, afirmou que o alto número de suicídios na corporação tem chamado a sua atenção.
Segundo a publicação, o índice levou a PF a lançar um programa de apoio psicológico aos servidores. A medida obedece ao previsto na Portaria Interministerial nº 02, editada no final de 2010, que recomenda à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República estabelecer as diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública.
Omissão – A portaria traz, em uma de suas diretrizes, o apoio à saúde, estabelecendo que a corporação deve garantir apoio psicológico aos profissionais da segurança pública.
Segundo o presidente do Sindipol/DF, Jones Leal, frente a omissão do Departamento e o crescente número de suicídios, o sindicato assumiu o atendimento psicoterápico dos policiais federais. “Até o momento desconhecemos qualquer prática adotada por parte da Direção-Geral para cumprir as diretrizes estabelecidas, ressalta.
Insatisfação – Em recente pesquisa realizada pelo Sindipol/DF, em parceria com o Laboratório de Psicodinâmica e Clínica de Trabalho da UnB, os policiais – em quase a sua totalidade -, apontaram insatisfação e desmotivação na relação com as chefias, notadamente pela falta de reconhecimento pelas atividades planejadas e realizadas.
A pesquisa traz ainda dados que mostram que o servidor não conhece ações efetivas de gestão da Polícia Federal quanto ao desenvolvimento de programas preventivos ligados à área de saúde ou quando solicita algum tipo de apoio, até na entrega de atestados médicos, é ameaçado com punições, o chamado `PAD (Processo Administratico Disciplinar) Terapia´´.
Nas entrevistas realizadas na pesquisa, é quase unânime a opinião de que os policiais federais estão largados em seus postos, ficando patente o abandono funcional dos servidore
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