Fonte: Uol Notícias
Entre as causas para a pouca punição estariam a falta de delegacias especializadas, penas brandas (que resultam em muitas punições alternativas à prisão) e até mesmo a “modernização” da prática corrupta – que dificulta a investigação.
Não lota um presídio
Os dados do Depen são referentes a dezembro de 2012. São 30 mulheres e 692 homens, entre presos provisórios e condenados, que pagam pelo crime que se tornou uma dos maiores motivos de protesto nas ruas do país.
O número é tão pequeno, que, caso o governo quisesse, poderia usar apenas uma das penitenciárias de Franco da Rocha, em São Paulo, para manter todas as pessoas detidas pelo crime –ainda assim ficaria longe de lotarem as 852 vagas.
Outra constatação é que quem oferece propina ou vantagem é punido com muito mais rigor do que quem recebe. Ao todo, apenas 72 pessoas estão presas por corrupção passiva –que ocorre quando o agente público pede propina ou vantagem para fazer ou deixar de fazer algo.
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