Fonte: Agência Fenapef
O Presidente da FENAPEF informa que o encaminhamento das atribuições dos policiais federais feito pelo Diretor-Geral, na data de hoje (03.07.2013), foi unilateral, intempestivo e fora de todas as tratativas que vêm sendo encetadas junto ao Ministério da Justiça.
A proposta encaminhada reduz drasticamente as atribuições dos policiais federais elencadas pela FENAPEF, e reserva somente aos delegados e peritos inúmeras prerrogativas e vantagens que não condizem com a realidade que vinha sendo construída em prol do trabalho de excelência da Polícia Federal do futuro.
Ao contrário do que é divulgado pela Direção-Geral, a proposta, elaborada em local e condições desconhecidas, não contempla os anseios da grande maioria dos servidores, contidas na proposta da Fenapef e ignoradas pelos servidores desconhecidos que formataram a proposta do DG.
É nítido perceber que a redação das atribuições dos agentes, escrivães e papiloscopistas se limita a descrições de atividades sem complexidade. E o que dizer da desclassificação sumária do cargo de papiloscopista, que assiste o cancelamento de sua atribuição pericial oficial, prevista há quase 25 anos na Portaria n. 523/89 – MPOG? A Direção-Geral ignora a produtividade anual de aproximadamente 3 mil laudos papiloscópicos e cede à pressão das associações de peritos.
Na última reunião realizada com o Ministro da Justiça, ontem, a Federação foi informada que as propostas encaminhadas pelas entidades e a proposta do Diretor-Geral ainda estão sendo analisadas no âmbito daquele Ministério. Não estão, portanto, finalizadas.
A Federação Nacional dos Policiais Federais espera que tal iniciativa não implique em confusão acerca do trabalho que vem sendo arduamente construído pelas representações, e nem contribua para aumentar o quadro de desânimo que assola do Departamento de Polícia Federal.
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