Fonte: Blog do Fernando Rodrigues
Os policiais federais estão incomodados com os critérios de promoção no órgão. Segundo pesquisa realizada pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), 75% dos agentes, escrivães e papiloscopistas da PF afirmam que seu superior hierárquico ocupa a posição de chefia por indicação política, e não por mérito e competência.
O levantamento foi realizado por e-mail entre 6 e 11.jul.2013, com 2.360 servidores, e tem margem de erro de 2 pontos porcentuais. Ele dá o tom do protesto que policiais federais de vários Estados devem realizar na manhã desta terça-feira (16.jul.2013) em Brasília por melhores condições de trabalho. Na mesma data será lançada, no Congresso, a Frente Parlamentar em Apoio pela Reestruturação da Polícia Federal, presidida pelo deputado Otoniel Lima (PR-SP).
Segundo a pesquisa, os agentes, escrivães e papiloscopistas – base sindical pela Fenapef – reclamam que apenas delegados e peritos têm oportunidade de crescimento no órgão: 98% dos entrevistados afirmam que têm menos chances de se desenvolver profissionalmente do que as demais carreiras.
A pesquisa também revela desânimo dos servidores. 91% se sentem subaproveitados pela administração do órgão, 86% não se sentem felizes trabalhando na Polícia Federal e apenas 22% recomendariam a sua carreira para um amigo ou parente.
A Fenapef afirma representar 77% dos servidores da PF. De um total de 15.730 funcionários, 7 mil são agentes, 4.700 são escrivães e 450 são papiloscopistas. O órgão também tem 1.680 delegados, 1.100 peritos e 800 funcionários administrativos.
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