Fonte: SSDPF/RJ
Desta vez, manifestação será na Alerj, onde haverá audiência pública para discutir a reestruturação da Polícia Federal. Movimento contará com adesão de federais de outros estados
Um grande ato público na próxima segunda-feira, dia 5 de agosto, deverá reunir policiais federais do Rio de Janeiro e de outros estados na Assembleia Legislativa (Alerj), onde haverá uma audiência pública para discutir a reestruturação da Polícia Federal. A iniciativa é do deputado Iranildo Campos (PSD), presidente da Comissão de Segurança Pública, e atende a solicitação de dirigentes da Federação Nacional dos Policiais Federais e de sindicatos da categoria.
A audiência tem como objetivo discutir temas de interesse de escrivães, papiloscopistas e agentes (EPAs), que formam a maioria dos servidores do Departamento da Polícia Federal (DPF) e que estão há três anos negociando com o Governo. Na ocasião, além da valorização do policial, serão discutidos assuntos como assédio moral, evasão de policiais, perseguição a dirigentes sindicais e a proposta de um novo modelo de investigação, tendo em vista que os inquéritos se tornaram obsoletos e pouco eficientes na visão dos agentes.
Na próxima sexta-feira, dia 2, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os policiais federais vão decidir se paralisam as atividades no dia 5, para garantir a adesão ao movimento na Alerj. ”A nossa proposta é lotar as galerias da Assembleia Legislativa e mostrar à sociedade civil organizada toda a nossa força e representatividade. Queremos o apoio dos deputados do Rio ao nosso movimento. Somente com uma Polícia Federal forte vamos ter condições de combater a corrupção e o crime organizado”, disse a presidente do SSDPF/RJ, Valéria Manhães, que tem se reunido com a Comissão de Mobilização e dirigentes da Fenapef para traçar as estratégias do novo ato público.
Outras manifestações
Os federais do Rio de Janeiro já haviam realizado manifestações dias 28 de junho, 10 de julho e 23 de julho, na porta da Superintendência Regional da PF, na Praça Mauá. No último dia 23, eles aproveitaram a presença do Papa Francisco na cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude, para protestar contra o alto índice de suicídios na corporação e outras doenças psíquicas, como estresse, ansiedade e depressão, além de denunciar práticas de perseguição e assédio moral.
No dia 10, cerca de 100 policiais caminharam até a Igreja da Candelária, onde iniciaram a coleta de assinaturas para um documento que pede a inclusão da Segurança Pública na pauta do pacto nacional proposto pela presidente Dilma Rousseff entre União, estados e municípios. No dia 16, em Brasília, cerca de 40 policiais do Rio também se juntaram a mais de 500 colegas para a marcha que marcou a instalação da Frente Parlamentar pela Reestruturação da Polícia Federal, na Câmara dos Deputados.
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