Fonte: O Diário
Policiais federais de Maringá paralisam as atividades nesta segunda (26) e terça-feira (27). A paralisação acontece em todo o Paraná. Os servidores querem a reestruturação da carreira e reconhecimento em lei das atribuições de nível superior. Na semana passada, houve paralisação de 48 horas nos Estados de São Paulo e Goiás e no Distrito Federal.
Na delegacia da Polícia Federal em Maringá, a paralisação vai prejudicar o andamento dos inquéritos. Investigações de crimes fiscais, tráfico de drogas e de assaltos a bancos federais serão interrompidas nos dois dias. Os atendimentos ao público que já estavam agendados, como emissão e retirada de passaportes e registros de estrangeiros, serão mantidos.
O agente da PF, Eduardo Zobisch, representante sindical em Maringá, diz que a categoria está há cinco anos sem reposição salarial. “Os motivos dessa paralisação são os mesmos da greve do ano passado, que durou 72 dias e foi a maior da história da Polícia Federal”, conta. Na época, o governo federal ofereceu 15,8% de aumento, que seria pago em três anos. “Isso não repõe nem a inflação.” O acordo não foi aceito.
A delegacia da PF em Maringá tem cerca de 70 servidores, entre agentes, escrivães e papiloscopistas; 40 deles são sindicalizados. O sindicato espera adesão de 60% dos funcionários.
Até terça-feira, os agentes estarão concentrados na sede do sindicato, no Jardim Aclimação. Amanhã, será realizada uma assembleia para definir os rumos do movimento.
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