Fonte: Sindipol/DF
Na noite desta segunda-feira (26), representantes das entidades de agentes, escrivães e papiloscopistas estiveram reunidos com o Ministério da Justiça, representado pelo Marcelo Veiga, e com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, representado pelo Secretário Sérgio Mendonça e sua equipe.
A reunião foi convocada pelo Governo Federal para apresentação de proposta das atribuições dos cargos e salarial. No entanto, a mesa alegou não ter “autonomia” para resolver os problemas do Departamento de Polícia Federal. Afirmou não ter como trabalhar as atribuições, tendo em vista a divergência encontrada entre as entidades representativas. No que tange ao salário, continuou impondo o índice de 15,8%, afirmando ainda que mesmo que os Policiais conseguissem valores para complementação do orçamento, o governo não faria o remanejamento de tais valores para melhoria da proposta. Durante todo o ano passado, o Governo, por orientação do MPOG, reabriu a Lei Orçamentária para inclusão de novos acordos, inclusive no final do ano, para inclusão da proposta aceita pela PC/DF. Então, se eles não têm esse poder, quem o teria?
O DPF está padecendo pela falta de competência e, com ele, afunda-se também o combate à corrupção e ao crime organizado no país. Por ano, mais de 200 policiais federais deixam a corporação. Em dez anos, mais de 30 Policiais suicidaram. Em um ano, as operações do departamento caíram em 25,9% e o Governo Federal afirma não ter aptidão para resolver esse problema.
Diante do ocorrido a presença de todos na assembléia de hoje (27), às 18h, é de extrema importância. Será votada a proposta do governo e serão discutidas estratégias para busca de efetiva melhoria do ambiente de trabalho e da remuneração dos Policiais Federais.
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