Fonte: Correio Braziliense
Hackers divulgam documentos retirados da rede do Ministério das Relações Exteriores. Textos tratam da segurança durante a visita de autoridades estrangeiras ao país
Mais de 400 documentos internos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) circulam desde sexta-feira na internet, com informações relativas à diplomacia brasileira. Os arquivos vazaram depois que hackers invadiram o sistema de e-mails do Itamaraty. Um grupo de ativistas Anonymous foi quem revelou a papelada — parte classificada de sigilosa —, por meio de um link difundido por redes sociais.
Entre os documentos, há relatórios que orientam autoridades sobre a visita do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ao Brasil, em agosto do ano passado. Outro mostra uma relação de cinco ministros do Esporte de governos estrangeiros — Suíça, Holanda, Reino Unido, Uruguai e França — que virão ao Brasil para a Copa do Mundo. A lista inclui o nome de uma sexta autoridade que estará no país: o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, que segundo o documento, virá “acompanhado da esposa”. Há relatórios também que detalham planos de ações contra protestos e saídas emergenciais durante o Mundial, além de medidas previstas para a segurança das seleções nos aeroportos e bases aéreas.
Uma parte dos documentos se refere a época em que o país era presidido por Luiz Inácio Lula da Silva. Em um deles, Lula diz, em 2009, à então Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, que a “disputa histórica entre o governo federal e os governos estaduais” é um fator que dificulta às investigações policiais no Brasil. “Assim sendo, a Polícia Federal somente pode agir se o nível de investigação for igualmente federal. Citou como exemplo o fato de que, dois anos, vem pedindo para que a PF investigue uma chacina em PE, mas não consegue que a investigação seja efetuada sem a autorização da Justiça”, destaca resumo de integrante do Itamaraty sobre a reunião entre Lula e Pillay, em novembro de 2009.
Entre os documentos, há relatórios que orientam autoridades sobre a visita do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ao Brasil, em agosto do ano passado. Outro mostra uma relação de cinco ministros do Esporte de governos estrangeiros — Suíça, Holanda, Reino Unido, Uruguai e França — que virão ao Brasil para a Copa do Mundo. A lista inclui o nome de uma sexta autoridade que estará no país: o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, que segundo o documento, virá “acompanhado da esposa”. Há relatórios também que detalham planos de ações contra protestos e saídas emergenciais durante o Mundial, além de medidas previstas para a segurança das seleções nos aeroportos e bases aéreas.
Uma parte dos documentos se refere a época em que o país era presidido por Luiz Inácio Lula da Silva. Em um deles, Lula diz, em 2009, à então Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, que a “disputa histórica entre o governo federal e os governos estaduais” é um fator que dificulta às investigações policiais no Brasil. “Assim sendo, a Polícia Federal somente pode agir se o nível de investigação for igualmente federal. Citou como exemplo o fato de que, dois anos, vem pedindo para que a PF investigue uma chacina em PE, mas não consegue que a investigação seja efetuada sem a autorização da Justiça”, destaca resumo de integrante do Itamaraty sobre a reunião entre Lula e Pillay, em novembro de 2009.
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