Fonte: Portal Terra
O policiamento na fronteira entre as cidades de Tabatinga, no Brasil, e Letícia, na Colômbia, a 1.108 km de Manaus, será reforçado pelas polícias militar, civil e federal nesta sexta-feira em virtude da partida entre os dois países pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Torcedores brasileiros, inclusive, poderiam até ser impedidos de cruzar a fronteira caso o Brasil vença o jogo. A medida, segundo a Secretária de Estado de Segurança Pública (SSP) do Amazonas, é para evitar conflito entre as torcidas. A ação preventiva foi autorizada pela Justiça Federal.
Segundo a SSP, 200 policiais irão se concentrar na avenida da Amizade, via que divide os dois países e que, nos últimos jogos, reuniu grande concentração de torcedores de Brasil e Colômbia. “Nos últimos jogos, as duas torcidas comemoravam juntas com grandes carreatas, mas agora temos informações de quem pode haver conflitos”, disse o coordenador da Estratégia Estadual de Segurança Pública nas Fronteiras (Esfron), coronel Ari Renato.
O reforço do policiamento começará uma hora antes da partida (às 17h de Brasília) e se estenderá até meia-noite. “Dependendo do que ocorrer, podemos até fechar a fronteira e impedir o acesso de torcedores colombianos em Tabatinga, e de brasileiros em Letícia”, afirmou Renato.
Contudo, essa hipótese foi descartada pela Polícia Federal, que se pronunciou por meio de nota. “Não haverá o fechamento da fronteira. Apenas vamos evitar que grande quantidade de torcedores dos dois países se concentrem na avenida da Amizade, o que poderia resultar em confusão”, esclareceu a nota da PF.
A medida preventiva de reforço no policiamento foi assinada na terça-feira pelo juiz Federal Társis Augusto de Santana Lima. A decisão define que torcedores colombianos e brasileiros não poderão cruzar a fronteira em grupos ou em carreata. “O torcedor não poderá é cruzar a fronteira com a intenção de se manifestar no país vizinho, sobretudo se o Brasil vencer a disputa. Isso poderá gerar animosidade com os torcedores colombianos, o que queremos evitar”, explicou o juiz.
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