Fonte: Ministério da Justiça
Perguntas foram feitas para cerca de 470 mil policiais e abrangem temas como reforma e modernização da segurança
A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) está realizando uma pesquisa sobre o que os policiais brasileiros pensam das reformas e da modernização da segurança pública no País. O objetivo é ouvir a categoria para que possam auxiliar nas reformas das polícias. A consulta é feita pela internet e abrange cerca de 470 mil policiais federais e estaduais.
O órgão enviou um email para todos os policiais que estão cadastrados na sua Rede Nacional de Ensino a Distância (RedeEAD-Senasp). As respostas devem ser enviadas até o dia 13 de julho de 2014. A participação é voluntária e o sigilo em relação à identificação do respondente é assegurado.
Policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, além de bombeiros e profissionais de perícia que tiverem interesse em participar, e que não receberam o email, precisam entrar em contato com a coordenação da pesquisa pelo e-mail ou pelo telefone (11) 3081-0925.
Cada participante recebe um link para acesso ao formulário, que traz 28 perguntas a respeito do perfil socioeconômico e profissional, além de pedir a opinião sobre a carreira e as condições de trabalho nas respectivas corporações.
Modernização e reformas
A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, lembra que tramitam no Congresso Nacional diversos projetos de lei e propostas de emenda à Constituição Federal que versam sobre alterações no sistema de segurança pública. “Se há consenso de que mudanças são necessárias, ainda não há consenso sobre o trajeto a ser seguido e sobre o que deve ser feito”, avalia.
A pesquisa é realizada em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e a Fundação Getúlio Vargas. “Em um Estado democrático de direito, não é concebível falar de reformas das polícias sem ouvir os próprios policiais sobre o futuro de suas corporações. Por isso convidamos esses profissionais a participar desse processo”, reforça a secretária Regina Miki.
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