Fonte: Agência Sindipol/DF
A presença feminina em nossas corporações é relativamente baixa, numa média entre 10% a 15%. As vagas ainda restringem o ingresso das mulheres. O quantitativo, além de inferior em relação aos homens, é prejudicado pelo assédio praticado. Conforme pesquisa da FGV, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça, e a UFMG, cerca de 40% das policiais já sofreram algum tipo de assédio. Quase metade das mulheres do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil, Militar e Federal. No entanto, ainda sob constrangimento, apenas 11,8% denunciam a violência sofrida. A dificuldade está na falta de canais formais de denúncia e comunicação. Apesar da escolaridade feminina ser mais elevada nas corporações, 76,8% tem ensino superior completo ou pós-graduação, há desvalorização da mulher. Outro dado alarmante indica que 74,1% dos casos de assédio são praticados pelos próprios superiores hierárquicos.
Afinal, a lei existe para todas?
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