Fonte: Agência Fenapef
Em reunião realizada nesta quinta-feira, 23, com as entidades filiadas à Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB – e a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, o Secretário Sérgio Mendonça, afirmou que as reuniões setoriais com as categorias começarão na próxima semana.
Mendonça reafirmou ainda a proposta geral para os servidores públicos federais com o índice de 21,3%, parcelados em quatro anos. A diferença do que foi apresentado anteriormente é que as entidades que aceitarem o acordo poderão incluir uma cláusula de revisão da inflação para o ano de 2017. Contudo, as entidades presentes continuam negando o que está sendo oferecido.
Segundo Flávio Werneck, diretor da Fenapef e presidente do Sindipol/DF, enfatizou ao Secretário que apenas um índice oferecido a todas as categorias só aumentará o fosso que existe entre os servidores dos Órgãos. “O índice para quem ganha mais não será o mesmo para quem tem o salário mais baixo. Os servidores públicos têm o dever de prestar um serviço de qualidade à sociedade, o que não tem acontecido, pela baixa valorização dos funcionários públicos”, retrucou.
Além disso, foi apresentada na mesa de negociação a implantação de um programa de valorização dos auxílios que o Governo pretende reestruturar. “Não adianta aumentar os valores dos benefícios como alimentação, saúde e creche, e esperar mais 20 anos para aumentar novamente”, explica Lineu Mazano, secretário-geral da CSPB.
O presidente da Fenapef, Jones Leal, reafirma que o que está sendo oferecido não contempla nosso pleito. Os policiais federais integram a categoria dos servidores federais que teve o menor reajuste salarial nos últimos 12 anos. “Estou seguro de que dificilmente nossos companheiros irão concordar em aceitar algo nesses termos”, disse.
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