Fonte: Agência Sindipol/DF
Representantes dos policiais federais, de diversas carreiras do serviço público e especialistas em relações de trabalho, reuniram-se hoje, 02, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, no Seminário Combate ao Assédio Moral na Administração Pública, realizado pela Comissão de Legislação Participativa (CLP), atendendo à solicitação dos profissionais de segurança pública da Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF e do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal – SINDIPOL/DF.
Advogados, filósofos, psicólogos, sociólogos, policiais federais, técnicos em assuntos educacionais, policiais civis, rodoviários federais e militares foram unânimes ao cobrar o encaminhamento de um marco legal para coibir e prevenir o assédio moral no ambiente profissional.
Durante todo o dia a necessidade de implementação de uma norma que regulamente a punição daqueles que praticarem assédio moral, foi evidenciada por todos os expositores. Flávio Werneck, presidente do SINDIPOL/DF apontou casos ocorridos na Polícia Federal, destacando a possibilidade da existência de um assédio moral (terror organizacional) coletivo institucionalizado no âmbito do DPF.
Benjamin Lucas Horta, diretor da Abrace – Programas Preventivos, pedagogo, psicanalista e filósofo, defendeu a importância de defesa coletiva e a solidariedade entre os colegas de trabalho no combate ao assédio moral.
Jesus Camaño, diretor lembrou a Portaria Interministerial número 02 de 2010, que “garante” aos policiais federais o atendimento psicossocial, ressaltou que embora seja bela e se efetivada traria resultados positivos e melhorias significativas no ambiente de trabalho, ela precisa sair do papel.
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