Fonte: Folha de São Paulo
O sociólogo Caio Ferraz, 47, sentiu novamente a dor de perder um parente quando o corpo de seu sobrinho Victor Hugo, 23, foi encontrado na última terça (8) na Baixada Fluminense.
O jovem foi o quinto familiar assassinado desde 1986 – dois irmãos e dois sobrinhos já haviam sido mortos. Uma das principais vozes da chacina de Vigário Geral 91993), onde cresceu, Ferraz tenta combater a violência desde então, enfrentando ameaças que o levaram a morar nos EUA por 18 anos.
Você passa sua vida lutando em prol dos excluídos, militando ao lado dos justos em defesa da democracia e dos direitos humanos e, de repente, recebe a notícia de que um parente seu está desaparecido e possivelmente morto.
Foi exatamente o que aconteceu comigo na madrugada do dia em que o Brasil comemorava a data de sua independência: recebi a malvada informação do desaparecimento de meu sobrinho e afilhado Victor Hugo Ferraz de Sá, 23, morador de Gramacho, Baixada Fluminense. Ele era o segundo filho de minha irmã Lúcia Helena Ferraz.
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