Dirigentes das centrais sindicais e do setor da indústria se reuniram, na manhã desta terça-feira (12), com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto. Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal – SINDIPOL/DF e vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, participou da reunião de trabalho representando os policiais federais.
Representantes dos trabalhadores e dos empresários uniram-se para cobrar do governo medidas imediatas e urgentes que possibilitem o crescimento da economia e geração de emprego. Também discutiram sobre a nova legislação trabalhista, a regulamentação de novas normas trabalhistas e outros assuntos.
Ao final da reunião os representantes entregaram ao presidente Temer um documento unificado, no qual apresentam sugestões, que entendem ser emergenciais para a aceleração do crescimento econômico e aquecimento do mercado, aumento de concessões de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES); crédito para empresas (micro e pequena), pessoa física e para habitação; redução da taxa de juros; retomada de obras públicas, revisão de normas do seguro-desemprego (aumento de parcelas); recuperação de passivos fiscais; renovação de veículos e máquinas; e regras de conteúdo local na cadeia de gás e petróleo.
Antonio Neto, presidente da CSB, em seu discurso destacou que apontar dados da crise do Brasil, dados já conhecidos por todos os brasileiros, é dispensável que o importante é buscar meios de gerar emprego e corrigir as irresponsabilidades políticas. “Seria redundante ou completamente dispensável iniciar minha intervenção apresentando dados da situação em que se encontra o Brasil, seria também chover no molhar falar da dramática situação da economia ou dos milhões dos irmãos que amargam as filas intermináveis do desemprego. A divida pública brasileira é criminosa, alimentada, mantida e ampliada pelas constantes e irresponsáveis políticas econômicas todas embasadas pelos interesses do sistema financeiro, que subtrai anualmente quase metade do orçamento da União, inviabilizando o Estado, sufocando o setor produtivo e ceifando o emprego dos brasileiros”, destacou.
Para Werneck a reunião foi uma oportunidade de mostrar a preocupação dos policiais federais com as medidas prejudiciais que o governo vem adotando. “Nos preocupa muito as medidas adotadas pelo governo federal, retirando direitos, contribuindo ainda mais para o aumento das péssimas condições de trabalho dos policiais federais, e para perda crescente de qualidade de vida de todos os brasileiros. Retirando dos mais necessitados e investindo tão somente em capital especulativo, não podemos aceitar calados, tampouco vamos ficar inertes”, afirmou.
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