Diretor Jurídico Adjunto do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal participou nesta terça-feira da terceira edição do Seminário Nacional das Diretorias Jurídicas dos Sindicatos dos Policiais Federais (III Senaju), em Curitiba (PR), realizado pela Federação Nacional dos Policiais Federais.
Juristas de todo o Brasil, advogados e policiais federais se reuniram com intuito de discutir temas ligados ao sindicalismo, à Polícia Federal e ingresso único na carreira policial.
O Seminário integra setores jurídicos dos 27 sindicatos filiados à Fenapef, setor que movimenta o trabalho sindical, pelo qual os pleitos dos policiais federais alcançaram efetivas conquistas ao longo dos anos. O presidente da Federação, Luís Antônio Boudens, ressaltou a importância de um espaço de debate com profissionais da área jurídica. “Esse setor é um dos mais demandados pela Fenapef e pela Policia Federal. É a via pela qual todos nós, policiais, conseguimos evoluir”.
O Senaju antecede o 17º Congresso Nacional dos Policiais Federais (XVII Conapef), que vai reunir, entre os dias 28 e 30 de novembro, profissionais de segurança pública, jornalistas, autoridades e especialistas em segurança pública.
Para o diretor jurídico adjunto do Sindipol/DF, Leandro Ernesto, o Senaju é um espaço de trocas que possibilita o aperfeiçoamento e fortalecimento do trabalho sindical em defesa dos direitos dos servidores da Polícia Federal. O III Senaju vem se revelando como uma iniciativa acertada e louvável da FENAPEF, que proporciona, num ambiente técnico-jurídico, debater, refletir e traçar os rumos de demandas jurídicas novas e antigas da categoria. Outrossim, a reunião de todas as diretorias jurídicas no mesmo contexto, permite a uniformização de teses e demandas, além de estender em âmbito nacional demandas locais”.
Segundo Leandro, este seminário representa mudanças e demonstra a evolução e maturidade que o sindicalismo na polícia federal vem experimentando nos últimos anos. “Saímos de um modelo sindical repressivo, que era necessário naquele momento da nossa nova democracia – mas que já se mostrava frágil e ultrapassado – , para um modelo sindical pautado na atuação política e jurídica. Com efeito, nesse novo contexto, a atuação jurídica ganha papel de destaque”.
O seminário jurídico redundou em novas propostas para que o Presidente e Diretores da Fenapef, Conselho de Representantes e demais Presidentes dos Sindicatos tenham informações jurídicas dos limites e possibilidades de atuação, ensejando numa atuação mais efetiva do nosso sindicalismo, conclui o diretor.
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