Fonte: Fenapef
Documento oficial obtido pela Fenapef comprova que servidores do INCRA obtiveram um reajuste de 34,81% numa reunião encerrada no último dia 04, sendo que 2/3 desse reajuste serão pagos já em janeiro de 2014.
Na contramão dessa tranquilidade e eficiência das mesas de negociação, os agentes, escrivães e papiloscopistas amargam cinco anos de congelamento salarial e de reuniões improdutivas, e enfrentam uma gélida intransigência dos assessores do Ministério do Planejamento – MPOG, que são inflexíveis numa proposta fixa de 15,8% desde o início das conversas (que não podem ser chamadas de negociações).
Nas reuniões, mesmo reconhecendo o implacável impacto da corrosão inflacionária dos subsídios, que hoje é estimada entre 40 a 45% nos últimos cinco anos, os próprios assessores do MPOG afirmam aos dirigentes da Fenapef que são meros interlocutores, e que as decisões se originam “de cima”, culpando as instâncias superiores do Governo Federal pela intransigência.
As agendas políticas continuam sendo promovidas pela Fenapef em velocidade máxima, como forma de conscientização da alta cúpula do Governo Federal. Porém, é revoltante saber que a correção inflacionária dos subsídios dos agentes, escrivães e papiloscopistas é um direito constitucional que não impacta o orçamento federal, e já está comprovado que outras carreiras, como o INCRA, estão obtendo de forma tranquila a recomposição inflacionária dos seus subsídios.
Veja o documento que comprova o tratamento diferenciado que aparenta ser um castigo aos policiais federais:
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