Fonte: Agência Sindipol/DF
Na tarde de ontem, 27, policiais federais de Brasília se reuniram no “hall” de entrada do Edifício Sede, para a realização de movimento pacífico, ordeiro, que demonstrou cabalmente a situação de crise e acefalia que hoje permeiam a gestão do órgão.
Abrindo mão de parte de seu horário de descanso, os Policiais Federais fizeram 20 minutos de silêncio absoluto, protestando contra o congelamento da remuneração e o descaso do Departamento de Polícia Federal para com grande parte de seus servidores (Agentes, Escrivães, Papiloscopistas e servidores administrativos).
Academia
Na cerimônia em comemoração ao aniversário do DPF, realizada hoje (28), na Academia Nacional de Polícia, os policiais repetiram o protesto silencioso. Sem aplausos durante toda a cerimônia e, usando o direito de não expressão e do silêncio, os agentes, escrivães e papiloscopistas federais permaneceram com a cabeça abaixada e em silêncio durante a execução do Hino do Departamento, como forma de demonstrar aos gestores sua indignação com falta da recomposição inflacionária do período de 8 anos, a falta de um diálogo pautada na verdade e na franqueza e atitudes parciais tomadas pela Direção Geral, que vem prejudicando o andamento dos pleitos dos Policiais.
O presidente do Sindipol/DF, Flávio Werneck, parabenizou os guerreiros que participaram dos movimentos, e avalia que o recado foi passado aos gestores do Departamento. “Não estamos satisfeitos com o ambiente organizacional. O Apartheid imposto pelo Ministério da Justiça e pelo Departamento de Policia Federal vem deixando um rastro de mortes, problemas psiquiatricos, abatimento e desesperança nos quadros de pessoal. Clara demonstração da ditadura imposta internamente é a ameaça, quase que imediata, de instauração de procedimentos disciplinares em face dos participantes de atos pacíficos como os acima. Corregedoria externa e independente já! Isso evitaria o massacre psicológico imposto hoje na Policia Federal, que vem se refletindo em queda de produtividade e autofagia institucional”, enfatiza.
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