Em 08.11.2005 foi realizada na Sede do Sindipol/DF mais uma Assembléia Geral. A mesa foi composta pelo Presidente Luís Cláudio da Costa Avelar,o Diretor de Assistência João Vicente de Castro Bina, e o Secretário Geral Arfux. A abertura da Assembléia se deu a partir de um apanhado geral sobre os convênios firmados com diversas empresas, balancetes, planos de saúde, controle de gastos, ações judiciais, assistência jurídica gratuita aos sindicalizado, Lei Orgânica, Recomposição salarial e Geap.
Avelar comentou sobre a ação judicial que a Fenapef promoverá em favor dos servidores que não são assistidos pela Geap. Foi contratado um advogado do RS, Dr. Roger, que já atuou em outras ações para a entidade. Foi realizada entre os presentes uma votação, para decidir se os sindicalizados de Brasília desejam ser representados pela Fenapef, sendo que por maioria absoluta, ficou decidido que a ação seria proposta pelo Sindipol/DF, haja vista o fato de existir um departamento jurídico que promoverá a mesma ação sem nenhum custo adicional. Os sindicalizados entenderam que a Federação poderia utilizar os serviços dos profissionais que são contratados e que recebem mensalmente para atuar no setor. Ficou decidido por maioria absoluta, que o Sindipol/DF promoveria essa ação, pois não haveria despesa no final e o risco é o mesmo. A decisão será informada à federação.
Com relação à paralisação, os sindicalizados de Brasília, defenderam que a categoria deveria dar um voto de confiança ao governo e que seriam aguardadas novidades do GERC. Portanto, não haveria nenhum tipo de protesto, mesmo porque nem todas as entidades iriam aderir ao movimento. Tal informação foi confirmada pelo PPF Antonio Mesquita, presidente da APCF e pelo DPF Mazzo, presidente do Sind. dos Delegados da PF, que informaram ao presidente do Sindipol, acerca dos últimos acontecimentos no GERC, e que foram transmitidas à assembléia. Os presentes ressaltaram que sentem falta de informações da Fenapef, que inclusive estaria incentivando um movimento em oposição às deliberações do grupo de que faz parte e que inclusive ajudou a fundar. Entenderam os sindicalizados que se a federação não deseja cumprir as decisões do GERC, não deveria fazer parte dele.
O direito ao voto direto para as eleições da Diretoria da Fenapef foi abordado polemicamente. Em seguida, houve uma votação com o intuito de fazer com que os presentes opinassem sobre a questão. O argumento que mais convenceu foi o do sindicalizado Guilherme Cantal: ''Se podemos escolher o Presidente da República, também devemos ser capazes de escolher o Presidente da Federação”, afirmou o sindicalizado.
Apesar das ponderações do Presidente Cláudio Avelar, no sentido de esclarecer que a responsabilidade de mudar o estatuto da Fenapef , pertence ao Conselho de representantes,o poder de decisão.As discussões foram calorosas e a proposta aprovada pela maioria absoluta, faz com que o Sindipol/DF adote as providências de modo a promover a desfiliação da Fenapef no caso de não ser promovido tal debate. Deve ser permitido ao sindicalizado participar da escolha de seus representantes nacionais.
Ficou estipulada a data limite de 15 de março de 2006 para que a Fenapef consiga reunir o Conselho que proporcionará aos filiados a chance de votar diretamente. Nesse momento, poderá ser realizada uma assembléia para ratificar a decisão da desfiliação definitiva. Até essa data, os repasses mensais serão suspensos e será adotada a modalidade de depósito judicial. Se for aprovado o voto direto, o sindicato efetuará os pagamentos que ficaram suspensos.
Os sindicalizados presentes solicitaram que fosse promovido pelo Sindipol, um debate em que participassem os demais sindicatos e sindicalizados de todo o país, a fim de que conhecessem nossa decisão. Solicitaram ainda que fosse aproveitado o momento da Olimpíada, que haverá grande números de servidores reunidos para que fossem aprofundadas as discussões. Avelar porém discordou, dizendo que essa é uma decisão de cada sindicato, que deverá adotar as providências para que sua base possa participar da escolha da diretoria da Fenapef ou não.
Caberá a cada sindicato resolver se o sindicalizado deve votar ou não. No caso de Brasília, existe a unanimidade entre diretoria e sindicalizados, nesse desejo de poder votar para a Fenapef, porém não deveríamos influir nas decisões particulares dos outros sindicatos.
Foi demonstrado que os sindicalizados de Brasília não querem atrapalhar a Fenapef, nem tampouco enfraquece-la, pelo contrário, desejam uma federação mais forte e unida, porém mais democrática e transparente. O desejo é justo e se entende que somente haverá legitimidade total na atuação da entidade se houver mudança no processo eleitoral. Não importa quem vencerá as eleições, mas o sindicalizado exige o direito de votar.
A assembléia terminou por volta das 21h:30, sendo considerada bastante informativa e produtiva. Sabemos que muitas vezes pode ser cansativo, porém quem não participa assume o risco de não expressar suas vontades, e de ficar ''por fora” dos acontecimentos.
A Diretoria do Sindipol agradece a presença dos que tiveram presentes por ajudar no processo de tomada de decisões.
O sindicato é nosso.
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